Depois de meses mergulhada em uma nova rotina, o mundo lá fora volta a chamar. A licença-maternidade chega ao fim. E, com ela, vem o desafio de retomar a vida profissional sem abandonar o coração que, agora, pulsa do lado de fora.
Se você está vivendo esse momento, respira! Essa transição é intensa, delicada e cheia de sentimentos misturados: culpa, alívio, saudade, dúvida.
E, sim, tudo isso é normal.
Voltar ao trabalho após a licença é, muitas vezes, viver um luto. Um luto do tempo integral, da presença constante, da sensação de que o mundo se resumiu ao vínculo com o bebê.
É também o nascimento de uma nova fase: uma maternidade que se equilibra com outras identidades como a profissional, a criativa, a social, a emocional. E cada mulher vai vivenciar esse processo de um jeito.
Para algumas, o retorno é alívio. Um reencontro com a própria autonomia. Para outras, é um desafio diário. Ou um pouco dos dois.
Ela aparece cedo, ainda na véspera do retorno. A culpa materna é antiga, insistente e quase sempre injusta. Porque ela ignora tudo o que você já faz, sente e entrega.
Ela desconsidera que seguir com a vida também é um ato de amor. Voltar a trabalhar não é abandonar: é confiar, ensinar e reconstruir. Seu bebê está sendo cuidado, protegido, amado.
Nos primeiros dias, tudo parece fora de lugar. O corpo continua reaprendendo a nova dinâmica, o sono continua em débito. Mas, aos poucos, tudo se ajusta.
A maternidade, longe de te limitar, te dá novas lentes: você aprende a ser mais objetiva, mais empática, mais resiliente. E descobre que estar bem com suas escolhas é parte essencial do cuidado com o bebê.
É comum imaginar que a ausência física vá romper o vínculo. Mas o afeto não se mede em horas, e sim em presença real. O seu pequeno descobre que é amado por mais pessoas. Aprende que o amor se multiplica, não se divide.
Entre reuniões, trânsito e notificações, não se esqueça de você. Cuidar de um bebê é exaustivo. Trabalhar também. Juntar os dois exige ainda mais entrega. Por isso, esteja atenta aos sinais do seu corpo e da sua mente.
Peça ajuda, abrace os dias bons e respeite os dias ruins. E, se possível, procure espaços de escuta como terapia, rodas de mães, conversas honestas com quem vive ou já viveu o mesmo.
Ser mãe não te faz menos profissional. Ser profissional não te faz menos mãe. Você é inteira mesmo quando sente que está se dividindo.
A vida real é assim: cheia de contrastes. E a maternidade, mais do que qualquer outra experiência, ensina a acolher todos eles. Voltar ao trabalho não significa deixar de ser mãe. É só mais um passo no caminho dessa maternidade real, possível e cheia de afeto.
Aqui na clínica Pequenos Grandes, a gente cuida do seu bebê, mas também cuida de você. E eu tô por aqui pra te ouvir, acolher e ajudar nesse processo!
Dra. Rayane Sousa
Médica e fundadora da Pequenos Grandes
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